Na última segunda-feira (04), em nota enviada ao site SuzanoHoje.com, a Prefeitura de Suzano comentou a prisão de um sócio da empresa Midas Incorporadora e Investimentos LTDA (que realizou um duvidoso processo seletivo em um prédio do governo municipal no mês de janeiro) e tentou se eximir de culpa no caso.
“Tomando ciência de que representantes da empresa Midas Incorporadora – que teria realizado processo seletivo para vagas em Suzano – foram indiciados pela Polícia Civil em São Paulo por organização criminosa, a Prefeitura de Suzano registrou boletim de ocorrência (B.O.) na Delegacia Central da Polícia Civil, na data de hoje (04), por que a Prefeitura entende que também foi vítima de estelionato.
Já na semana passada, a Prefeitura de Suzano instaurou um Processo Administrativo, a fim de verificar a idoneidade da empresa, levando em conta reclamações de candidatos em redes sociais.
A Prefeitura não tem detalhes sobre as contratações – todos os processos seletivos intermediados pelo PAT (Posto de Atendimento ao Trabalhador), que fica nas dependências da Prefeitura, são de inteira responsabilidade das empresas contratantes que oferecem as vagas. O município realiza o cadastro destas empresas e faz uma averiguação da documentação – foi o que aconteceu em relação à Midas Incorporadora e seus representantes e, na época, nenhuma ilicitude foi constatada.”
Sócio de empresa que fez seleção duvidosa para vagas de emprego em Suzano foi preso em SP
Na segunda-feira (04), um sócio da empresa Midas Incorporadora e Investimentos LTDA foi preso na zona sul da cidade de São Paulo. A empresa é a mesma que realizou em Suzano, no mês de janeiro, um duvidoso processo seletivo para 600 vagas de emprego na área da construção civil.
Willams da Silva Hardman foi detido pela Polícia Militar no Centro Comercial Santo Amaro no bairro Granja Julieta em São Paulo, além disso, a Polícia também apreendeu um total de R$ 15.701,00 em espécie. Willams é foragido da Justiça do Rio Grande do Norte desde janeiro de 2017. O crime do qual ele é acusado é estelionato.
No momento da chegada da Polícia ao local, 230 pessoas que tinham sido selecionadas em diversos processos seletivos realizados em cidades do estado de São Paulo para vagas de emprego estavam aguardando a realização de um suposto exame psicossocial, a empresa cobrava no local R$ 180 de cada selecionado.
Vítimas, qualificadas, que estavam no local foram encaminhadas como testemunhas ao 11°DP.