Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) solicitou a Prefeitura de Poá a interdição total da passarela na altura da Vila Perracini, que apresenta problemas na estrutura e perigo eminente de desabamento. A CPTM, alertou a prefeitura sobre a situação da passarela em setembro de 2018, ocasião que solicitou interdição parcial, e somente ontem (19/02), a prefeitura interditou parcialmente, ainda ontem outro relatório da CPTM foi entregue à prefeitura, onde solicita interdição total da passarela com prazo de 10 dias para o início das obras.
A passarela fica sobre os trilhos da Linha 11 – Coral da CPTM, e interliga os bairros Vila Perracini e Vila Sopretér, sendo de importante utilidade para a população residente dos presentes bairros. Desde de setembro a companhia de trens solicita a prefeitura, com base em laudos técnicos de que a passarela deveria passar por uma reforma em sua estrutura que está cedendo e oferecendo fortes riscos de desabamento, porém sempre esbarrou na omissão do governo municipal de poá.
Nesta Segunda-feira(18), técnicos enviados pela CPTM estiveram na passarela para realizar uma vistoria, e ontem (19) entregou a prefeitura um novo laudo que registra 8 centímetros de uma parte da estrutura que cedeu. No laudo técnico a CPTM constatou que a solução é interditar a passarela, para resolução dos problemas.
Porém, na tarde de ontem a prefeitura de Poá, resolveu seguir o que foi solicitado em Setembro de 2018, realizando a interdição parcial e no trecho que se encontra em desnível.
A estrutura da passarela foi construída em 1999, através de um convênio da prefeitura com a CPTM, e é este convênio que tem gerado a falta de avanços nas tratativas de ambas as partes.
O secretário de governo da Prefeitura de Poá, Augusto de José, relata que em 1999, no presente convênio assinado pelas partes, ficou acordado que a prefeitura seria responsável somente por manutenções simples, e diz que para uma obra estrutural, a autorização tem que vir da CPTM.
Já, do outro lado do problema está a CPTM, que através do Gerente de Comunicação, Sergio de Carvalho Júnior, afirmou que a companhia está ciente e disposta à resolver o problema da passarela desde 2013, segundo Sergio, a prefeitura de Poá sempre foi informada da situação, e que cabe ao governo municipal, resolver a situação. Em partes, a CPTM se mostra disponível e apta a ajudar a prefeitura e resolver o problema.
A prefeitura de Poá, insiste em dizer que a CPTM teve posicionamento para resolução tardio, porém se ocultou em partes desde as solicitações da companhia em 2013, e principalmente a solicitações atuais.
A prefeitura agora, fica com a responsabilidade de arcar com as obras e dentro de 10 dias, prazo limite considerado pela CPTM, iniciar as obras de revitalização da estrutura da passarela, vale ressaltar que cabe ao também ao governo municipal viabilizar uma uma forma temporária de passagem para aos moradores da vila Perracine.