O Ministério Público instaurou investigação para apurar um contrato de prestação de serviços pela gestão Gian Lopes, em Poá.
O inquérito foi instaurado pela promotora Flávia Flores Rigolo, após denúncia feita pelo Movimento Popular ReajaPoá.
O contrato em questão, firma a contratação de serviços de locação de banheiros químicos junto a uma prestadora de serviços, para fornecimento dos mesmos em feiras livres no município.
Na denúncia, foi identificado que o contrato firmado entre prefeitura e a empresa, constitui a locação de 3 banheiros químicos para todas as feiras realizadas no município, ao custo de R$ 139.000,00. Porém, foi identificado que o serviço não está sendo prestado de forma correta, sendo encontrado apenas dois banheiros em cada feira livre, ou seja, uma defasagem de 1/3 em relação ao serviço contratado, o que configura crime de improbidade administrativa.
Também, apurou-se que, o custo para a aquisição de 9 banheiros químicos – número esse que seria suficiente para atender a necessidades do serviço em questão – gira em torno de R$9.000,00 (nove mil reais), porém, a prefeitura alugou o mesmo material ao custo de R$ 139.000,00(cento e trinta e nove mil reais).
O Ministério Público solicitou esclarecimentos à Prefeitura de Poá e a empresa prestadora dos serviços.