Após o ataque a tiros que deixou ao menos 10 mortos na escola estadual Professor Raul Brasil, em Suzano, diversas escolas passaram a receber trotes com ameaça de ataques. Mensagens nas redes sociais sobre atentados “agendados” provocaram ansiedade e pânico entre pais e alunos.
A comerciante Silvia Hirakawa, de 37 anos, ainda não sabe quando vai deixar o filho de 12 anos voltar às aulas na Estadual Luiza Hidaka, em Suzano. Ela recebeu mensagens e ouviu boatos de que havia planos para um ataque na unidade no mesmo dia em que houve o massacre. “Não sei se é verdade, mas não consigo arriscar. Ainda não sei se ele volta para a escola na próxima semana. Se tivesse dinheiro, matriculava em um colégio particular porque acho mais seguro”. A cidade decretou luto de três dias e toda a rede pública suspendeu as aulas até segunda-feira (17).
Pais e professores pedem reforço na segurança das escolas. Os pedidos vão desde muros e portões até câmeras e fechaduras eletrônicas. A secretaria estadual prometeu fazer um levantamento para identificar as unidades mais “vulneráveis” e reavaliar procedimentos de segurança.
Orientação
A pasta da Educação destacou a parceria com a Ronda Escolar da PM no entorno de todas as unidades da rede e disse que os colégios receberam orientações de como trabalhar o tema com pais e alunos.
(com informações do Estadão Conteúdo)