Os bancários aprovaram, em assembleias ocorridas em todo Brasil, a participação na greve geral desta sexta-feira (14) contra a reforma da Previdência proposta pelo governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL).
“Quem tiver de pagar contas ou realizar qualquer transação bancária, deve se organizar e se antecipar. Sexta-feira é dia de ficar em casa, é dia de cruzar os braços contra o fim do direito à aposentadoria dos brasileiros e brasileiras”, disse em entrevista o presidente da Central Unica dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas.
O Sindicato dos Bancários de Mogi das Cruzes e região (que atende Mogi das Cruzes, Suzano, Poá e todas cidades do Alto Tietê), realizou sua assembleia sobre o assunto na noite da última terça-feira (11) e os trabalhadores e trabalhadoras deliberaram pela adesão à greve geral.
Em outros estados e cidades, os bancários também já haviam decidido pela paralisação.
“Será uma grande mobilização nacional contra a proposta de reforma da Previdência do governo. Muitos sindicatos dos bancários já aprovaram a adesão à greve geral e a mobilização não para de crescer”, afirma Juvandia Moreira, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e diretora executiva da CUT.
(com informações da CUT).