Movimentos e sindicatos (principalmente os ligados a área da educação) de todo o Brasil se mobilizam para aderirem à Greve Geral que acontecerá nesta terça-feira (13), contra o programa Future-se do Ministério da Educação.
O movimento denúncia ainda o contingenciamento nas verbas da educação e a reforma da Previdência, aprovada em segundo turno no Congresso Nacional no dia 06 de agosto.
Durante o dia, estão previstas atividades nas ruas e praças de diversas cidades, com aulas públicas e atos de protesto.
Profissionais de diversas escolas públicas estaduais e municipais, colégios particulares, creches, universidades (públicas, estaduais e federais), e demais instituições federais de ensino poderão aderir à greve geral e participarão dos atos.
O protesto, que é conhecido nas redes sociais como “Tsunami da Educação”, conta com movimentos populares, entidades estudantis e sindicatos, para que o contingenciamento na educação e o novo programa, Future-se, criado pelo Ministro da Educação Abraham Weintraub, seja barrado.
O programa Future-se prevê que as organizações sociais (OSs) poderão interferir na administração das universidades. Em texto publicado pelo MEC, um comitê gestor vai definir o critério para aceitação das certificações, para fins de participação no processo eleitoral dos reitores.
O que diz a Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo)
Oficialmente, a Apeoesp apoia a manifestação e além da participação de profissionais da educação no ato, convida também a população em geral para os protestos de terça-feira (13).
(Imagem: Reprodução)