Para tentar evitar um colapso social, o Congresso quer aumentar o “coronavoucher”, que é um auxílio a “populações desassistidas”, como disse o ministro da economia Paulo Guedes. Inicialmente, o governo propôs dar a essas pessoas R$ 200 durante três meses, mas o Congresso quer aumentar esse valor para R$ 500. O início do pagamento do benefício ainda não foi divulgado.
A matéria deverá ser discutida e votada ainda nesta quinta-feira (26), na Câmara dos Deputados.
O que é Coronavoucher?
Paulo Guedes, ministro da economia, anunciou, no último dia 18 de março, que o governo federal vai injetar cerca de R$ 15 bilhões para auxílio aos brasileiros nesse momento de crise. O valor será distribuído em três cotas mensais.
Dentre as medidas, está o “coronavoucher”, que é um benefício temporário, oferecido pelo governo federal, destinado aos trabalhadores informais, micro e pequenas empresas.
O dinheiro poderá ser sacado em agências da Caixa Econômica Federal ou requisitado pelo sistema bancário. Terão direito ao benefício: profissionais autônomos (maiores de 18 anos e considerados de baixa renda pelo CadÚnico), pessoas sem assistência social, desempregados (desde que não sejam beneficiários de outros programas sociais e não estejam recebendo outros benefícios) e MEI (dentro dos parâmetros do CadÚnico, com renda de até meio salário mínimo ou famílias com renda total de até três salários).